Noite, leva contigo estas más energias

Bem-vindo ao mundo, pequeno T.

O dia começou com a notícia do nascimento do meu primo T. Estamos todos felizes e o pai babado que só visto...!
Notícias assim deixam-nos irremediavelmente bem-dispostos. É impossível ficar indiferente a esta alegria, mesmo quando a coisa, que muito tem de um bonito milagre, se deu por "acaso" =)

"Shiu!"

As pessoas têm de saber estar! Ora, se estão num café, então vão e ponham a conversa em dia com os vossos amigos(as)/namorados(as) e etc e, desde que não incomodem os outros, então sintam-se à vontade e socializem. Mas quando estão em bibliotecas, salas de estudo ou semelhantes a vossa postura não pode ser a  mesma. Se vão para estudar, então façam isso mesmo e estudem. Caso contrário, arriscam-se a serem mandados calar um sem fim de vezes.

É que durante esta tarde perdi a conta dos "shiu" que tentavam silenciar os murmurinhos que se faziam ouvir e que perturbavam almas sossegadas... 

Eu sou uma pessoa de manhãs!

Desde que me lembro de ser pessoa que acordar cedo não me causa grande transtorno. Fui mais ou menos educada sob a máxima de "deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer" (a parte da saúde confirma-se, mas isso do crescer... *humpf* os meus 157cm desmentem). 

Este comportamento tornou-se de tal forma ritualizado que agora, mesmo que deseje, não consigo dormir mais um par de horas ao fim-de-semana, que uma espécie de despertador ecoa dentro da minha cabeça. Se por um lado posso agradecer por ter um bom humor matinal (eu acordo mesmo bem disposta e com as minhas capacidades mentais a 110% =D), por outro, o meu cérebro deixa de funcionar depois das 22 horas.

Mas a melhor coisa disto tudo é que agora, com este horário de Inverno, assisto ao amanhecer e eu adoro! 

Nota-se que não tenho vontade nenhuma de estudar?

Hoje, Sábado, dia em que se fica a dormir até mais tarde para compensar a falta de sono durante a semana, acordei cedo para estudar. Entretanto, e como já não fazia a minha ronda pela blogosfera há algum tempo, ando aqui às voltas pelos blogs e jornais. Agora que já são quase oito horas, o dever impõe-se.

Impactos austeritários no (meu) dia-a-dia

Enquanto estudante não posso dizer que sinto a crise como a maior parte dos portugueses, que, ou estão desempregados, ou têm filhos e uma casa por pagar, mas nos últimos tempos tenho vindo a constatar que alguns dos meus comportamentos sofreram drásticas alterações.

 - Se antes via alguma peça de roupa que gostasse, comprava-a (desde que fosse baratinha, claro). Neste momento não me lembro da última vez que entrei numa loja...

 - Pequenos lanches, cafés ou ataques de gulodice são saciados em casa 

 - Registo num documento excel todas as despesas mensais. É claro que no final fico pasmada com o dinheiro gasto, mas noto que se tratam de necessidades básicas, pelo que seria impossível dispensar alguma

 - As compras são feitas uma vez por semana, o que me permite gerir o tempo e dinheiro da melhor maneira

 - E em relação aos "produtos de beleza" (que não são tantos assim...), não compro nem um enquanto não acabar os que tenho

 - Quanto aos "brinquedos tecnológicos", aplica-se mais ou menos o mesmo princípio anterior: desenrasco-me com o que tenho. Apenas preciso do mp3, telemóvel, máquina fotográfica, portátil e impressora e têm todos uns bons aninhos
Estas são algumas coisas que já se ritualizaram para mim. Não prometem nada de especial, mas é da forma que giro o dinheiro o melhor que posso e escuso de o gastar em coisas que, na verdade, não preciso.

Em contagem descrescente

Acho que o meu subconsciente começa a ficar ansioso por faltar menos de um mês para voltar à casa. Há dias sonhei que chegara o dia da viagem e a apenas duas horas antes do voo é que me lembrei que já devia estar em Lisboa. Fiquei em pânico e chorei baba e ranho pela minha estupidez.

É claro que isto não vai acontecer, pois estou já a contar os dias que faltam. Não tenho grandes planos para as férias, uma vez que serão passadas a estudar, mas estar no meu cantinho e com as minhas pessoas irá saber-me pela vida!

Andámos todos stressados é o que é

Foi esta semana, já na recta (quase) final da licenciatura, que uma professora quase me fez chorar. Confesso que até sou bastante frágil neste aspecto e choro com facilidade, mas até agora tenho conseguido lidar bem com as críticas/raspanetes que os professores de vez em quando dirigem.
Tratava-se de um trabalho de pares e, tanto eu como a minha colega, não estávamos a entender o exercício (maldito sejas SPSS!). Vai daí e decidimos ir ao horário de atendimento e esclarecer as nossas dúvidas.
A professora em questão até é bastante acessível, motivo pelo qual isto me "afectou" tanto. Ela devia estar num mau dia, com certeza, pois ouvimos de tudo e mais alguma coisa. Desde "parece que vocês não andam aqui a fazer nada!", ao "eu não tenho culpa que percebam mal aquilo que eu digo nas aulas" (quando era ela que estava errada...), sem esquecer o nada dissimulado "vocês são burras!".
Até compreendo que às vezes seja frustrante quando umas dezenas de pseudo-adultos não entendem aquilo que dizemos, mas de qualquer modo, um dia mau ou um grau de "doutorado" não justificam este comportamento para com os restantes comuns mortais.

Em modo atónita (não é para menos...)

Tenho uma colega que meteu na cabeça que tem de perder dez quilos até Janeiro. Apesar de estar a ser acompanhada por uma nutricionista, acho irracional e até obsessivo algumas das indicações. Ora, se quiser comer uma bola de pão, apenas está permitida de comer metade e tirar-lhe o miolo (!). Ao lanche tem duas alternativas, uma (!) bolacha ou uma (!) tosta integral. Isto sem contar que cortou definitivamente com o açúcar.

Ela está a levar isto ao extremo ao ponto de ter oferecido praticamente toda a comida que tinha, uma vez que não se encaixava no perfil deste novo regime alimentar.

Sou apologista de uma reeducação alimentar. Da incorporação de novos hábitos de forma gradual, mas não desta forma...

Entretanto, espero pelo desenvolver desta história, que espero não trazer maus resultados.

Podia ser eu na imagem

Tento ser uma pessoa organizada e acredito que, ao meu jeito, lá vou conseguindo. Tento manter todas as coisas em dia e não esquecer as tarefas mais importantes. Mas eu sou incapaz de manter uma agenda! Ela fica, inevitavelmente, lançada a um canto, esquecida. Eu tentei realmente empenhar-me e mantê-la actualizada, trazia-a sempre comigo na mala, mas não funcionou. Mas, em contrapartida, sou a mulher dos post-its. É nas paredes, no porta-moedas, nos cadernos, no ecrã do portátil, tudo o que é sítio! E não é que funciona?

A sério? Estes dois no mesmo filme? Mas há alguém que resista?*

* eu não e estou mortinha por ver o filme!

Noto aqui um padrão

Hoje não se fala de outra coisa senão da crise. Crise dos países, crise europeia e crise mundial.
No entanto, é só reparar que é no Sul da Europa que a situação se mostra realmente grave. Programas de 'resgate', pacotes e medidas de austeridade e descontentamento das populações são problemas que afectam este conjunto de países. E as contínuas demissões dos dirigentes políticos (Portugal, Grécia, Itália e qual será o próximo?) vem comprovar que até os representantes nacionais temem este bicho que insiste em não nos largar.

Acho que nunca fui muito fatalista e tentei sempre ver a coisa pelo lado positivo, mas confesso que tenho medo. Medo de, sobretudo, terminar a licenciatura daqui a poucos meses e enviar centenas de currículo sem obter nenhuma resposta. E o pior é que não consigo desfazer-me deste pensamento e já ando a sofrer por antecipação!

Uma coisa não (devia) invalida(r) a outra

Esta semana soube que uma amiga minha começou a namorar. Seria uma notícia para me deixar feliz, não fosse o facto de o ter visto através do facebook e não ter sido ela a contar-me.

Não posso deixar de reconhecer que fiquei triste por ter sido "substituída" por uma publicação para as centenas de restantes amigos virtuais... 

É muita exigência da minha parte esperar alguma exclusividade? Ou será que com uma publicação no mural, deixa de ser necessário dar a novidade para os amigos da vida real?

Palavra de ordem:

Não à procrastinação!

(por aqui anda-se subterrada em trabalhos e coisas para estudar...)

Sou uma lamechas

Adoro, adoro, adoro este filme! Já perdi a conta das vezes que o vi e cheira-me que volto a vê-lo não tarda nada...

O lugar de uma mulher não é apenas na cozinha, mas...

admito que em alguns dias (quando os meus cozinhados não se limitam a grelhar um bife), dá-me imenso prazer cozinhar! Gosto de cortar os legumes à minha forma, de sentir o cheiro que vai emanando da(s) panelas, dos sabores que se vão criando, da combinação das cores dos diversos alimentos.
E o melhor de tudo é quando se acaba e provamos aquilo que se esteve a confeccionar. É um misto entre uma vaidade por o nosso prato saber bem e gostarmos do que fizemos e a certeza de que se entrou, oficialmente, na vida adulta e sentir que as responsabilidades não são, nem sempre, do todo más.
(Estou muito aquém de estar à altura de um Masterchef, mas desenrasco-me e até nem cozinho mal.)

Nunca disse que era uma pessoa muito matura

Não consigo resistir a um vidro ou janela embaciado, que me ponho logo a rabiscar com a ponta dos dedos. Ontem quando ia no autocarro dei por mim a fazer isto. É mais forte do que eu.  

Novembro é o seu mês

(Não conseguir lembrar-me do dia, tê-lo bloqueado da minha memória, faz de mim uma pessoa horrível?)
Há dois anos atrás tinha um dos meus primeiros testes da faculdade e acordara mais cedo para estudar. Ainda não eram 7 horas e o meu telemóvel toca. Era a minha mãe. Estranhei por ela estar a ligar tão cedo. Mas era o meu pai a falar e a abafar um choro disse: "a avó faleceu". Não me recordo já do desenrolar da conversa, mas estava tão petrificada que só pensava que aquilo não podia ser verdade. Perguntei (muito estupidamente) se tinham a certeza, eles deviam estar errados.
Chorei compulsivamente.
Se calhar devia ter apanhado o primeiro avião e ter ido para casa, mas não fui capaz. Não fui ao seu funeral e sei que não seria suficientemente forte para enfrentar aquilo.
Lembro-me muitas vezes da minha avó. Era uma pessoa alegre e vem-me sempre à cabeça a imagem de ela a cantar com os periquitos.
Desde a sua partida muitas coisas aconteceram e fico triste por ela não estar cá, porque sei que ficaria muito feliz pelos recentes acontecimentos. Mais um neto nasceu e outro vem a caminho. Os restantes mais crescidos estão quase adultos e a completarem os estudos.
E gostava que estivesse aqui para ver isto tudo. Porque era uma avó babada e orgulhosa dos seus netos.

Para quem ainda não sabe, ide lá ver. É uma ideia bonita

A Mary Jane assumiu o papel de Mãe Natal blogosférica e está a planear esta iniciativa. É uma proposta engraçada e até eu, que nem sou muito adepta da quadra natalícia, não resisti e já confirmei a minha participação!
Por isso toca dar uma espreitadela. Quantos mais, melhor!