Impactos austeritários no (meu) dia-a-dia

Enquanto estudante não posso dizer que sinto a crise como a maior parte dos portugueses, que, ou estão desempregados, ou têm filhos e uma casa por pagar, mas nos últimos tempos tenho vindo a constatar que alguns dos meus comportamentos sofreram drásticas alterações.

 - Se antes via alguma peça de roupa que gostasse, comprava-a (desde que fosse baratinha, claro). Neste momento não me lembro da última vez que entrei numa loja...

 - Pequenos lanches, cafés ou ataques de gulodice são saciados em casa 

 - Registo num documento excel todas as despesas mensais. É claro que no final fico pasmada com o dinheiro gasto, mas noto que se tratam de necessidades básicas, pelo que seria impossível dispensar alguma

 - As compras são feitas uma vez por semana, o que me permite gerir o tempo e dinheiro da melhor maneira

 - E em relação aos "produtos de beleza" (que não são tantos assim...), não compro nem um enquanto não acabar os que tenho

 - Quanto aos "brinquedos tecnológicos", aplica-se mais ou menos o mesmo princípio anterior: desenrasco-me com o que tenho. Apenas preciso do mp3, telemóvel, máquina fotográfica, portátil e impressora e têm todos uns bons aninhos
Estas são algumas coisas que já se ritualizaram para mim. Não prometem nada de especial, mas é da forma que giro o dinheiro o melhor que posso e escuso de o gastar em coisas que, na verdade, não preciso.