terça-feira, 31 de maio de 2011

Coisas (in)úteis IX

Este dia não podia passar em branco

Provavelmente todas as meninas, durante a sua infância, receberam um daqueles bilhetinhos que as pediam em namoro. E, muito provavelmente, muitos foram os rapazes que escreveram os mesmos. Posso dizer que eu nunca recebi nenhum, até porque a minha primária teve lugar numa escola apenas de raparigas. Só por isto acho que a minha amorosa tem um grande hiato.
Mas quem diria que teria de esperar pela faculdade para ser surpreendida com esta "declaração" de amor?! É que foi hoje, dia 31 de Maio de 2011, com já 20 anos que recebi um desses exemplares.
Eram as seguintes palavras que constavam na pequena folha de papel (que guardarei para mostrar aos meus netos):
"Olá C. Queres namorar comigo?
Sim
Não
Talvez.
Amo-te 
P.S: adoro o teu sotaque"
Escusado será dizer que soltei uma valente gargalhada enquanto ainda estava na sala de aula. Ao meu "admirador" secreto devo-lhe o mais sincero agradecimento por me fazer rir.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

A propósito das últimas notícias que têm andado a circular

São raparigas que se esfaqueiam e que se pontapeiam umas às outras e eu apenas consigo lembrar-me que, durante os anos dourados da minha adolescência, eu e a minhas amigas éramos do mais parvinhas e inocentes que se pode imaginar. É que não havia sequer lugar para concebermos pensamentos tão maldosos e brutais. Os momentos que passávamos juntas eram para "aparvalhar"; quando não estávamos a congeminar teorias sobre todas as pessoas ou a falar dos últimos acontecimentos de relevância social da escola, inventávamos nomes para tudo. Sim, isso mesmo. O nosso grupo tinha um nome, dentro do qual cada uma tinha uma designação (do mais estúpida que há, do género "meeeehlabalaba"). E depois tínhamos a nossa própria constituição, redigíamos planos revolucionários em contestação aos professores e estipulávamos os princípios pelos quais nos regíamos (vendo bem acho que tínhamos demasiado tempo livre...). Mas foram bons tempos! Admito que, por vezes, tenhamos sido algo mesquinhas nalgumas situações, mas é o que acontece quando se juntam 5 jovens raparigas numa escola onde todos se conhecem.

É por isso que não posso deixar de ficar triste quando vejo que há adolescentes que têm acções do mais macabro que há e que, à custa disso, vêem a sua vida arruinada para sempre. Não é preciso optarem por uma adolescência de um nível de parvoíce acima da média, como a minha, mas estas notícias não deveriam ser um relato das acções de ninguém, muito menos de crianças.

sábado, 28 de maio de 2011

Se o céu existir, eu quero que seja assim


Adoro ler, gosto da sensação que os autores procuram transmitir com os seus relatos e descrições. Gosto de dar comigo a tentar dar forma àquilo que leio, imaginar os traços faciais das personagens e o verde das paisagens, a disposição dos móveis pela casa ou as ruas em que a história decorre.
Porque um livro e uma bonita paisagem é o que me basta para ser uma pessoa feliz!

Haverá coisa melhor do que começar o dia assim?

Infoexcluída

Eu sou uma naba no que toca às configurações do blogger, de modo a que mandei o anterior fundo ao ar. Pronto, por agora fica este, que as minhas habilidades virtuais não dão para mais

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A pior coisa que me podem dizer

"O homem que te tiver será um sortudo". (ingenuamente ou não) Acredito que quando dizem isto fazem-no com as melhores intenções do mundo, que acreditam nestas palavras, que acham, verdadeiramente, que mereço alguém bom. Mas se esta frase é proferida numa tentativa de me animar ou de fazer aumentar o meu ego, tem o efeito oposto. Eu não imploro por um namorado, não procuro um. E isto deve-se, na verdade, a não poder querer ou sentir falta de algo que nunca tive, nem sei como é. Não se trata de resignação, nem de sentir raiva para com os homens, mas sinto-me bem sendo uma "encalhada".

De igual forma, dizerem-me que todas as raparigas deveriam ser como eu não é algo que me faça sentir particularmente orgulhosa das minhas qualidades.
Pronto, é isto. Eu sei que não sou uma pessoa normal, mas também já não vou a tempo de me tornar numa.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Apelo à tolerância

Abaixo as gulodices!


Basta chegar a altura de testes/trabalhos/exames e muito estudo à mistura para ficar com os nervos à flor da pele. E o que é que acontece para além do meu evidente mau humor e vontade de me atirar da janela? Comer, apetece-me comer. Sou invadida por desejos (mais do que o costume) de bolachas, chocolates, pão, bolos, qualquer coisa desde que esteja a petiscar enquanto faço de conta que estudo alguma coisa. Mas desta vez as coisas vão ser muito diferentes, ai se vão! A minha proposta passa por não estudar em casa. Ir para a biblioteca ou para a praia estudar munida de muita água, fruta, tostas integrais e um iogurte são, até agora, as melhores alternativas que se me apresentam. Isso e conter-me na hora de fazer compras!

A ver se nos entendemos


O amor é uma coisa muito linda, mas sem a nossa cara-metade sentimos que o mundo desaba sob os nossos pés, que já nada faz sentido, que choramos baba e ranho na sua ausência ou perante as dificuldades, que achamos que a nossa vida vai acabar, que só ao lado do mais-que-tudo é que as coisas fazem sentido, que é o nosso amor que nos completa, que é a nossa alma gémea, que amámo-la/o no final da primeira semana em que a/o conhecemos.
Ora vamos lá ver uma coisa: o mundo não acaba por um pseudo desgosto de amor. Que antes do vosso grande amor, vocês tinham uma vida, que sobreviviam sem dramas. Dá para perceber que estou cansada de servir como muro das vossas lamentações?

domingo, 22 de maio de 2011

E seu eu pudesse escolher um "dom", qual seria?


Não gostaria de prever o futuro, não gostaria de ser uma super-heroína, também não queria ter uma inteligência excepcional ou ter a capacidade de ler os pensamentos dos outros, mas, às vezes, dou por mim a perguntar se algumas pessoas ainda pensam em mim. Se me recordam de uma boa ou má forma... se há algum cheiro, lugar ou objecto que os faça lembrar de mim... se há um sorriso, um esgar de tristeza, saudade ou raiva quando o fazem...
É um desejo egocêntrico, eu sei, mas, por agora, era o que eu gostava de saber.

sábado, 21 de maio de 2011

Momento de melancolia


Já se passaram quase seis meses desde que estive em casa, quase seis meses que dormi na minha casa, quase seis meses que vi a minha mãe. Estou com saudades. Acho que é por estar mais matura (umas vezes mais que outras...), ou por estar desiludida com a Cidade onde estou e com as pessoas que me rodeiam, mas o facto é que quero e preciso voltar para a minha ilha. Isto é curioso porque antes acontecia o oposto, quando lá estava, contava os dias que faltavam para regressar. Mas agora faz-me falta o mar, as pessoas, os ares. Faz-me falta voltar

sábado, 14 de maio de 2011

Eu juro que não sou má pessoa


Mas quando vejo a forma como alguns fumadores tossem, os meus pensamentos assumem, de imediato, expressões deste género: "é bem feita!", "fuma mais um" ou "não te saísse um pulmão pelas goelas fora..."
Não sei se têm bem noção, mas é um comportamento absolutamente auto-destrutivo, deixa-vos com um cheiro e hálito desagradáveis, os vossos dentes ganham uma tonalidade amarelada, a vossa pele envelhece bem mais rápido e resulta num vício caro, o que contraria os vossos lamentos e queixumes sobre a falta de dinheiro.
E, ao contrário do que se pense, fumar não vos torna mais fixes e com mais estilo.

Campanhas eleitorais para quê? É disto que o povo precisa ver

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sobre o debate

Passos Coelho parece-me arrogante, e cá para mim, depois do resultados das eleições, ainda se vai sentir envergonhado pelas barbaridades que anda a proferir. E o Paulo Portas? Coitadinho, da minha TV ele aparentava uma tonalidade um pouco alaranjada...

A verdade é que

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Para mais tarde recordar

Estou numa fase em que o 36 me fica largo e o 34 me fica apertado. E esta minha crise existencial faz-me não comprar nada.
Pronto, era só mesmo para registar esta nota mental. Dentro de quinze anos, quando tiver os três filhos que idealizo, poderei desatar umas boas gargalhadas à custa deste post. Nessa altura verei que aos vinte era uma jovem inconsciente e que o verdadeiro drama é debater-me entre calças acima do 40. 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Começo a compreender os toxicodependentes

Eu admito, amo de paixão gosto de coisas altamente calóricas: pizza, gelado, chocolate, bolachas, bolos, tartes e quase todas as sobremesas que se possam imaginar, sendo que a intensidade destes desejos sofrem variações de acordo com o humor e com o tempo de abstinência.
Ora, numa tentativa de fazer frente a esta minha veia gulosa, optei por investir fortemente em frutas, ele é maçãs, laranjas, pêras, melão, bananas, tangerinas e papaia e restringir-me às bolachinhas de água e sal. Da minha parte, é uma atitude louvável, motivo quase suficiente como para construir um pequeno monumento em honra à minha dedicação.
No entanto, há um senão, é que pareço uma drogada na fase de "ressaca". Hoje no supermercado ao passar por uns apetecíveis donuts de chocolate comecei a sentir uns tiques nervosos. Sentia que eles imploravam para que os levasse dali e lhe desse alojamento na minha barriguinha.
Infelizmente deixei-os lá sozinhos à espera que outro lhes desse o merecido destino. Pronto, amanhã de manhã vou vingar a minha quase-recaída na piscina!

Aqui também se fala de bikinis

Da Blanco
E eu seria uma rapariga bem mais feliz com estes dois *suspiro*

E se me perguntarem qual é a melhor invenção da humanidade

A minha resposta seria (tcharam) a máquina de lavar!
Eu não quero saber para quem não consiga viver sem o computador, o telemóvel, a televisão, o mp4 (e as suas variações), o verniz das unhas, o carro, ou seja ou que for. É que hoje dei com um daqueles programas da tarde apresentados por senhoras histéricas em que se falava das profissões "do antigamente" e uma das ditas incluíam uma lavadeira. Bastou a senhora começar a descrever e demonstrar a sua profissão para eu ficar cheia de pena e começar a sentir calafrios percorrerem a minha espinha se me tivesse de sujeitar àquilo. A ela encarregavam-lhe lavar a mão toda a roupa que precisasse de tal tratamento. E para quem está a pensar que não é nada de mais, que qualquer pessoa lava umas meias e uma dúzia de calças e de camisas à mão, engana-se. Não se trata apenas destas peças (porque isso até eu o faço. Sim, a maior parte das minhas túnicas, t-shirts, camisas, and so on lavo-as à mão), a dada altura começou-se a falar de cortinados (!). colchas (!), edredons (!). 
É por isso que da próxima vez, as minhas orações serão em modo de agradecimento a quem nos facultou tal maravilha! Caso contrário, muitas de nós estaríamos agora à beira rio, de sabão azul em mão a esfregar freneticamente toda a roupinha que agora sai miraculosamente limpa da máquina sem o mínimo de esforço (a não ser que pertençamos a uma classe suficientemente abastada para suportar este tipo de custo).

domingo, 8 de maio de 2011

Há um ano atrás

No ano passado, por esta altura, andava em pulgas: era a minha primeira Queima das Fitas, iria, pela primeira vez, vestir a capa e batina, tinha na minha mão um bilhete geral com expectativas de ter uma semana inesquecível e, pensava eu, tinha bons amigos.
Hoje vejo-me sem paciência para essas coisas. Repugna-me ver pessoas inconscientes no chão porque não conseguem controlar a bebida; dá-me a volta ao estômago saber que há quem veja esta semana como uma altura propícia para relações de uma noite; que passem um ano inteiro a contar os dias que faltam para a tão desejada festa académica.
Não sei se a isto se chama crescer ou, simplesmente, desilusão com as pessoas em geral; mas enquanto a Cidade está no seu auge, eu apenas penso em estudar e contar os dias para voltar à casa.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

(merecido) Descanso


Estou a ter uma semana extenuante a todos os níveis, mas, felizmente, já fiz o que tinha pendente (por agora... mais está por vir). Assim que, deste modo, vou só ali tomar um delicioso banho de água quente e actualizar a minha querida Gossip Girl

domingo, 1 de maio de 2011

Sou uma romântica incurável*


Já perdi a conta da quantidade de vezes que vi o filme. E esta cena final... *suspiro*. Ó, Mr. Darcy...!
*e é por isso que vou acabar os meus dias rodeada pelos meus nove gatos, enquanto faço crochet e assisto ao programa da Júlia Pinheiro. E o responsável é o Mr. Darcy que me faz não aceitar qualquer um que não seja perfeito como ele