segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Alguém que me ampare a queda, por favor

Uma vez que para ir para casa (a minha casa de verdade, e não esta que apenas assegura a minha sobrevivência académica) tenho de sobrevoar parte do oceano, convém começar a tratar das passagens com alguma antecedência. Isto, claro, se quiser garantir um lugar no avião e a preços mais acessíveis.
Só agora é que tomei conhecimento das datas dos meus exames, e por isso só agora é que vi quanto me custarão as duas semanas no meu lar, doce lar.
Nem sei muito bem como descrever o meu estado actual. Entre a perplexidade, susto e o choque, estou já a preparar-me psicologicamente para os 300 euros que escaparão da minha conta.
Entretanto, entidades divinas, se alguma de vocês tiver lá em cima ligação à internet e se assim por acaso estiverem a ler isto, agradece-se profundamente a vossa intervenção.

sábado, 29 de outubro de 2011

Uma versão mais soft do Grinch

Uma pessoa pouco natalícia (como eu) apenas se apercebe que o Natal está mesmo a chegar porque entra num centro comercial e, de repente, vê decorações alusivas a esta quadra festiva e no supermercado dá logo de caras com prateleiras de chocolates de todos os tipos.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

É por isto que vou permanecer solteira para sempre

"Os homens não gostam de mulheres independentes, que tenham ideias próprias. É por isso que eu não sou casada", dizia uma das minhas professoras na aula.
Confesso que há alturas em que sou desta opinião. De vez em quando tenho a impressão de que um corpo jeitoso e pouca propensão para a inteligência são os critérios que um homem leva em conta na hora de se "apaixonar". É claro que existem excepções, e não quero ferir susceptibilidades, mas alguns seres do sexo masculino são tão básicos no que diz respeito ao amor que até metem dó (!).
Há uns anos atrás disseram-me que eu era muito exigente e que, por isso mesmo, ficaria sozinha. Não fiquei incomodada com isto, muito pelo contrário. Mas porque é que não havia de ter motivos para ser exigente? Sou menos que as outras e não posso desejar o melhor para mim? Porque me terei de resignar a ter algo razoavelmente bom quando apenas quero o singular?

Porque se for para (man)ter uma relação média ou, até mesmo, medíocre só para ter alguém a quem possa chamar de namorado, prefiro continuar livre e descomprometida, mesmo que isso deixe algumas almas perturbadas :)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Talvez seja seja um indicador do cansaço e de que preciso aterrar na cama

Estava no word a elaborar um ensaio (que se quer pronto e despachado o quanto antes) e começo a ver as letras mais pequeninas que o costume. O zoom da página, tamanho e tipo de letra é o mesmo que utilizo sempre...
Estou cansada e tenho a ponta dos pés frios, talvez seja por isso.

E perante um post sobre pés frios e olhos já ceguetas, pergunto-me quando é que a minha vida se tornou isto?!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quando se tem amigos assim...

Detesto quando os outros me fazem sentir estúpida, e quando alguém que supônha ser meu amigo o faz (propositadamente ou não), deixa-me pior.
Mas isto não voltará a acontecer. Acabaram-se as ilusões, expectativas ou outro tipo de sentimento semelhante em relação às pessoas!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Pode parecer cliché


Gosto do Outono e do Inverno. Gosto do aconchego da manta numa tarde fria. Gosto de leite com chocolate enquanto a chuva e o vento se fazem sentir lá fora. Gosto do conforto e da sensação dos casacos, das malhas e dos cachecóis. Gosto de luvas, de gorros e também das botas.
Gosto porque nestas estações paira algo de especial no ar.
E principalmente porque hoje bebi café à janela enquanto pequenos chuviscos batiam sobre as minhas mãos.

Caça-sonhos precisa-se


Tenho sonhado com a morte (curiosamente só tem acontecido aos fins-de-semana). Esta noite era eu quem morria, sentia que era real, pensava que aquilo estava mesmo a acontecer-me. Não me lembro de estar com medo ou acordar assustada, mas não gosto destes sonhos. Não sei se deva acreditar que isto tem algum significado subjacente, mas preciso de noites sossegadas.

sábado, 22 de outubro de 2011

"Assim se escreve em bom português"


Não só é sexy, como fica bem. Sou um bocado picuinhas nisto da gramática, porque a partir do momento em que alguém comete erros imperdoáveis e confunde os tempos verbais e escreve"comes-te" em vez de "comeste", "voçê"em vez de "você", ou, outra coisa que me transcende, substituir os "s" pelos "x", acrescentar "h" onde não faz sentido nenhum, essa(s) pessoa(s) desce(m) uns bons patamares na minha consideração e fico sem paciência para ler coisas que até aleijam os meus olhos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Amigos do ambiente ou poupados?

Este semestre tenho uma disciplina ligada ao ambiente (que tem tudo e ao mesmo tempo nada a ver com o meu curso) e há uns dias atrás falávamos de um inquérito realizado a nível europeu sobre opiniões e práticas das pessoas em relação ao estado e conservação da natureza.
De entre as coisas que discutimos, a mais interessante foi concluirmos que muito do que fazemos e que é considerado ecológico, fazemo-lo, afinal porque queremos poupar uns trocos. Fechar a água enquanto tomamos banho ou lavamos a louça; desligar os aparelhos da ficha; desligar a luz e TV quando não precisarmos são gestos 'verdes', mas que se reflectem no bolso.
É claro que da reciclagem não se obtém nenhum benefício monetário, mas é tão ou mais importante que outra coisa qualquer.

(por agora) É assim:

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Justiça injusta

Por muito mal que uma pessoa me fizesse nunca seria capaz de regozijar-me com a sua morte. Preferia antes vê-la ser punida pelas suas acções até aos seus últimos dias.
Neste caso a morte não é foi castigo para o déspota, muito pelo contrário, pouparam-no a julgamentos e a uma vida inteira na cadeia.
E o mesmo serve para situações anteriores como Saddam Hussein e Osama Bin Laden...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pensamentos matinais

Ainda raiava o sol e dei comigo a pensar que tenho saudades de ler um livro. Um bom livro, daqueles que se lê por prazer e não porque dá jeito para aquela disciplina chata como o raio.
Tenho vontade de ler Tolstói e Kafka (que nunca li, mas que toda a gente fala e eu fico curiosa por poder tirar as minhas conclusões) e, claro, o novo (que não é nada novo) romance de Saramago, Clarabóia.
Houvesse tempo e dinheiro e a minha estante estaria bem mais linda!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A praxe e as suas (dis)funções

Actualmente o meu espírito académico contrapõe-se ao clima e excitação que se instalou na "minha" cidade durante estes primeiros tempos de recepção aos caloiros. Não sou dada a praxes. Até poderia ser, mas sou incapaz de me comportar do mesmo modo que o fazem alguns doutores.
Quando vou pelas ruas e vejo as figuras (humilhantes) dos recém-universitários, a única coisa que me vem à cabeça é que estes estão a ser confundidos com bobos da corte. Ficar de quatro, por exemplo, não me faz sentir ligada ao curso nem aos meus colegas. Baixar os olhos de cada vez que falo com um doutor (que se considera superior àqueles a quem denomina de bestas), não significa necessariamente respeito. 
Eu até entendo a lógica que está por detrás dito tudo. Tenta-se integrar os novos estudantes, mostrar-lhes como as coisas funcionam, ajudá-los e esclarecê-los quando assim for necessário. Mas a praxe tornou-se, na minha opinião, numa situação para onde convergem grupos de estudantes que se acham o máximo, que retiram prazer ao atirar ordens proferidas em tom militar e onde conseguem o respeito (mesmo que sejam os próprios a impingi-lo) que não encontram em mais nenhum sítio.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Não há condições!

Ter de redigir, no computador, um ensaio sobre a temática da desertificação do país quando a tecla para o espaço teima em não funcionar à primeira é coisa para deixar-me com os nervos em franja!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sabes que estás a dedicar 120% do teu tempo aos estudos quando...

as novas temporadas das tuas séries favoritas começaram e tu ainda não viste nenhum episódio :(

domingo, 9 de outubro de 2011

Ponto da situação

Estou constipada. O meu nariz parece uma torneira e neste momento assemelho-me à rena Rudolfo. Dói-me a cabeça e o corpo. Queria ficar na cama o resto do dia e comer sopa da mãe, mas ao invés disso tenho um trabalho muito chato para fazer e do qual já estou cansada!
Por isso mesmo invoco a todas as entidades divinas que me dêem forças e ânimo para tornar este dia produtivo.

Qual é a pressa?!

Ontem, numa grande superfície comercial, vi o funcionário de uma loja a transportar num carrinho de compras vários rolos de papel de embrulho de Natal.
Entendo que se tenha de preparar antecipadamente essas coisas todas, mas ainda agora Outubro começou, está  um calor desgraçado e já se anda a pensar no Natal? É por isso que cada vez gosto menos desta quadra festiva, resume-se a uma época onde são todos impelidos para o consumo, presentes, consumo e presentes.

sábado, 8 de outubro de 2011

(Des)Igualdade de género

Estou longe de ser uma feminista assumida, mas se há coisa que mexe com o meu sistema nervoso é que se associe as tarefas domésticas ao sexo feminino. Basta apenas atentar às publicidades dos produtos de limpeza, eles são todos dirigidos a um público-alvo: as mulheres.
Sendo uma rapariga das letras, pouco sei sobre as ciências naturais, mas estou certa que as mulheres não têm  contida no seu ADN nenhuma particularidade que as tornem mais habilidosas nas tarefas do lar!
Cozinhar, varrer ou lavar a loiça não diminui ninguém, nem reduz a masculinidade. Por isso vamos lá começar a mudar essa forma de pensar e passar a uma distribuição igualitária das tarefas, sim?.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Todos temos um dom?


Se me perguntarem, assim de repente, se sou boa em alguma coisa específica, se tenho um dom ou habilidade especial, não saberia responder.
Há quem tenha jeito para o desenho, para a escrita ou para a matemática, para um desporto ou para cantar. Eu não tenho talento (ou seja qual for o nome) para nada disso. Sou boa (ou razoável) em algumas coisas, mas nada de por aí além.
Não quero acordar um dia e puf! descobrir o meu dom, acho que não se trata de algo que se saiba repentinamente. Mas seria engraçado se, a dada altura, me apercebesse "Olha, final fui mesmo feita para fazer isto!". Até lá... até lá, tento ser boa em tudo quanto me for possível e favorável.