sábado, 30 de abril de 2011

Desabafo


De que vale ser uma aluna de 20's quando tenho à volta pessoas que me fazem sentir sozinha e quando sou incapaz de lembrar da última vez que ri?

Palavras (e pessoas) sem sentido

Acho que nunca irei entender o que leva as pessoas a expressar sentimentos que não sentem, palavras que não correspondem às suas intenções. É que se lealdade para com os outros é pedir demasiado, pelo menos que sejam fieis a si próprios.
Da minha modesta opinião, resulta um pouquinho incongruente lançar impropérios e demais devaneios quando daí a uns dias *puf* a pessoa em questão é atingida por um estado de amnésia repentina e aquilo que dissera há pouco tempo atrás perde todo o seu valor e sentido.
São estas coisas que me fazem perder a confiança nas pessoas. Estou cansada de ver estas situações. 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Nota mental

Julgar menos os outros. Admito que, de vez em quando, movida por preconceitos, desenvolvo (na minha cabeça) uma série de críticas perante algumas pessoas. Ultimamente tenho-me vindo a controlar e a adoptar uma postura de "não concordo, mas respeito e compreendo". Pode ser o comportamento ou coisa mais absurda  do mundo, mas não posso continuar a tecer opiniões negativas a respeito disso.
E esta mudança porquê? Porque apercebi-me que aquelas pessoas cujo comportamento eu tanto julgava e criava imagens horríveis na minha cabeça, são hoje felizes (felizes como eu não consigo ser).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Para mim é assim. (in)Felizmente guardo na minha memória, com todo o pormenor possível, as palavras que me são ditas. E, seja ou não por rancor, não as consigo esquecer. Elas deixam marcas profundas, feridas que, apesar de cicatrizadas, insistem em permanecer com a sua dor original e são impossíveis de ignorar. E é desta forma que morrem, em mim, pedacinhos dos outros. Porque não consigo fazer de conta, não consigo ficar indiferente quando as pessoas são más e gostam de inferiorizar o outro à primeira oportunidade.

domingo, 17 de abril de 2011

Hoje foi assim (parte II)

(que sim, que as férias estão muito boas, mas tenho para mim que ainda me vou arrepender de tanto 'passeio'...)

sábado, 16 de abril de 2011

Hoje foi assim

(e parece que se confirma: a Figueira da Foz é um sítio simpático tirando a água a temperaturas desumanas e as ondas enormes)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hiperactiva? Obsessiva?

Sei que, se um dia, procurar ajuda psicológica, ser-me-á confirmado algum tipo de comportamento compulsivo. Não páro quieta. Há um par de horas atrás que estou, oficialmente, de férias, e em vez de me deitar na cama e ver filmes, ando para aqui armada em fada do lar. Faz-me urticária de ver as coisas por fazer ou então fora do sítio. É que basta ter uma semana dos diabos (com frequências, trabalhos e tudo a que tenho direito) para que pelo meu quarto passe um furacão e deixe tudo irreconhecível à sua passagem. Mas agora, depois de devidamente arrumado e limpo, até estou orgulhosa (!).
Para além da minha pequena mania por limpezas e arrumações, tenho um outro defeito (?): o estudo. Sei que por vezes levo-me ao limite, acordo às tantas da madrugada para estudar, enquanto a(s) chávena(s) de café se torna(m) a minha melhor e mais querida amiga. 
Por vezes é cansativo ser eu, mas não me imagino de outra forma. Detesto a sensação de tempo desperdiçado, de coisas que ficam por fazer, que são adiadas por falta de vontade ou outra coisa qualquer. Pelo menos uma coisa é certa, preguiçosa não é, de todo, um adjectivo que me qualifique.
E agora vou só ali a um seminário de três horas e depois nadar três mil metros :)

sábado, 9 de abril de 2011

É coisa para me fazer repensar nos meus "amigos"

Não gosto de deitar comida fora (e ponto!). Ou procuramos (mais ou menos) fazer a quantidade certa, ou então guardamo-la para mais tarde.
Há um tempo atrás fui almoçar à casa de uma amiga e quando acabámos, ela levantou-se da mesa e levava consigo o tacho em direcção ao caixote do lixo. Escandalizada, porque tinha sobrado bastante comida, pergunto-lhe: "vais deitar isso tudo fora?". Ao que que ela me responde: "Sim, a comida é minha e faço com ela o que eu quiser". Ora, eu respeito que cada um dê o destino que bem entender às coisas das quais são proprietárias, mas esta resposta, esta atitude revela egoísmo e falta de sensibilidade para com as pessoas que passam fome todos os dias.
Não pretendo com isto armar-me em Madre Teresa de Calcutá, mas um pouquinho de bom senso e respeito por aqueles que passam mesmo necessidade não fica mal a ninguém

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coisas que acontecem durante as minhas aulas I

Hoje durante a primeira aula da manhã e perante o interesse na aula, os meu colegas da frente interrogavam-se entre si quais seriam as melhores bolachas do mundo. "Se tivesses de escolher umas bolachas para o resto da tua vida, quais seriam?" perguntava um. Ao ouvir isto o meu cérebro foi trazido à realidade (sim, de vez em quando nas aulas o meu pensamento divaga por zonas longínquas) e comecei a pensar no assunto. A primeira coisa que me veio à cabeça foi o meu recente vício em bolachas Maria, não são nada de especiais, são as mais básicas que pode haver, mas adoro-as, é uma fase. Depois continuei a reflectir e cheguei à conclusão de que sou uma "gulosa": gosto de Oreos, de Chips Ahoys, de bolachas de canela, de maçã, de laranja, and so on. Depois, não sei porquê, lembrei-me que gosto de gomas, de chocolate, dos bolos da minha mãe e de Mcflurry.
Sou uma desgraça!


quarta-feira, 6 de abril de 2011


Estou já tão cansada. a minha auto-estima e espírito de iniciativa andam pelas ruas da amargura. E o pior é sentir que ninguém dá a mínima. Chego a ter pena do meu humor e digo-me, numa vã tentativa de me animar, que já não tenho idade para "baboseiras". 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Agrrr!


Eu juro que tento manter a calma, mas há pessoas que mexem com o meu sistema nervoso e até apetece distribuir chapadas para ver se deixam de ser um pouquinho menos estúpidas. Estes sentimentos não são a melhor forma de começar o dia, definitivamente...

domingo, 3 de abril de 2011

A melhor forma de começar o dia


Eu sou o tipo de pessoa que acorda uma hora mais cedo e leva 30 minutos para preparar e comer o pequeno-almoço. Para mim, esta parte do dia é sagrada, e é por isso que o meu dia fica condenado ao descalabro quando não tenho tempo para esta refeição. Adoro uma boa taça de cereais com leite ou com iogurte, queijo fresco, tostas integrais, uma boa chávena de café com leite e todo o tipo de fruta.
Fico logo bem disposta e cheia de boas energias para cada dia que começa  :) 


sábado, 2 de abril de 2011

Selo

A Pat deu-me este selo e eu sou uma viciada em ler. Devoro quase todo o tipo de livros. Na lista dos meus predilectos estão os de José Saramago, talvez "As intermitências da morte" seja o meu favorito, o qual se aplica a todas as questões do selo.
Como não sou muito boa nisto das correntes, se alguém quiser levar o selo, está à vontade :)

Coisas da minha vida II

Aos seis ou sete anos comecei a praticar natação. Era uma menina e, no início, tratava-se de aprender, passar o tempo. Mas, com o decorrer dos anos, tornou-se uma obsessão para o meu pai. Nadar já não me divertia, passou a ser uma obrigação e um modo de vida. Treinava todos os dias da semana, excepto ao Domingo, além dos (intensos) treinos de preparação física. 
Apesar da minha contrariedade, era relativamente boa no que fazia; ganhei dezenas de medalhas e troféus. Contudo, lembro-me que a primeira coisa que fazia ao acordar, antes de ir para os treinos, era chorar e pensar para comigo "por favor Deus, hoje não. Não quero ir!". E isto estendeu-se por vários anos. Foram tempos difíceis, o excessivo horário de treinos começou a ter efeitos sobre mim, e já aos 12 anos as visitas a médicos e fisioterapeutas tornaram-se frequentes. A situação era cada vez mais insuportável, até que um dia decidi que tinha de tomar uma atitude. Eu já não era feliz, a mágoa que sentia por ser obrigada a fazer algo que não queria estendeu-se a outros campos do meu quotidiano.
Foi assim que decidi deixar de nadar, com 15 anos disse ao meu pai que para mim a natação tinha acabado. O que se seguiu foi ainda mais difícil que todos os anos anteriores, da parte dele ouvi: "Para mim, já não és minha filha. Não contes comigo para nada" e muitas outras coisas. A relação pai-filha deteriorou-se até que a pouco e pouco deixou de existir. A minha resposta foi rasgar grande parte das fotografias da natação e meter num saco todas as medalhas e troféus e fechá-los num armário.
Quatro anos depois, as coisas não melhoraram, mas sei que não tinha outra alternativa. Não conseguia mais manter aquela postura submissa perante ele. 
Hoje voltei a nadar, mas não sob as ordens de ninguém. Vou para a piscina e faço o que eu quiser. Não tenho ninguém a berrar-me instruções e a dar-me reprimendas. E é este sentimento de autonomia que me faz tanto bem. Ao nadar, liberto o stress das aulas, passa-me a neura, mas no fundo é porque o faço por vir da minha vontade.

Das pessoas

É tão fácil apontar o dedo e criticar os pensamentos/acções dos outros, mas depois são incapazes de tolerar uma opinião contrária à sua.
E enquanto eu vejo duas pessoas digladiarem-se entre si, fico no meu canto bem atenta e rio-me por dentro.