Não tenho grande apreço pelo Dia dos Namorados (porque acho que é, acima de tudo, uma estratégia de mercado, uma alternativa para os maridos/amantes/namorados e afins se lembrarem daquilo que esquecem nos outros 364 dias do ano, porque é tudo muito forçado e fútil), mas hoje assisti a um episódio amoroso. Estava um senhor, no alto dos seus 60 anos, na secção dos peluches/rosas/bombonzinhos, indeciso no que havia de levar. Disfarçadamente, olhei para ele uns instantes e fiquei derretida. Imaginei logo que devia estar casado há uns 30 anos, se calhar já com netos, e que apesar de partilhar mais de metade da sua vida com a mesma pessoa, dá atenção a estes detalhes, e que se empenha por mimar a sua esposa (a história do senhor pode ser outra completamente diferente desta, mas eu gosto de inventar ou pelo menos imaginar vidas para os desconhecidos). E para mim, este é o melhor presente que se pode dar ao/a nosso/a amado/a: momentos de partilha e cumplicidade, de felicidade e amor, momentos a dois. E não há nenhum objecto material que consiga superar isto.
2 comentários:
comecei a imaginar a cena e realmente, isso é que é amor. :)
amor mesmo... olha querida gostei do teu blog ja sou tua seguidora.. passa no meu...
www.vestircomanapaixao.blogspot.com
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