domingo, 2 de janeiro de 2011

Coisas que eu me lembro I


Não gosto de receber postais vazios, sem nenhum texto escrito, sem nenhum "felicidades" ou outra coisa qualquer. Geralmente, quando ofereço um postal em alguma época especial, preencho todo o seu espaço em branco. Gosto de expressar-me num postal, gosto de imaginar o sorriso que  outra pessoa esboçará ao ler as as minhas palavras. E isto para mim não tem o mesmo significado que um daqueles cartões virtuais ou um e-mail. Um postal ou uma carta podemos tocar, guardar, sentir-lhe a textura e, em alguns casos, ouvir a sua melodia  Não há como receber, pelo correio ou pessoalmente, um texto escrito por outra pessoa, apreciar a sua caligrafia, os smiles, as palavras utilizadas, ...

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