terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vocação ou a falta dela

Acredito que cada estudante terá a sua opinião sobre os professores que os acompanham durante o seu trajecto. Afeição, admiração, respeito, aborrecimento, medo e tantos outros são os sentimentos que podemos nutrir por eles.
No fundo, o modo como nos posicionamos perante um professor universitário é algo de muito subjectivo, para onde divergem o grau de identificação e o gosto pela disciplina que lecciona. Mas, sentimentos à parte, nem todos os docentes têm (ou pelo menos mostram) paixão pelo ensino. Acho que, na verdade, são poucos aqueles que têm realmente vocação na profissão que desempenham.
Ao longo do curso tenho tido de tudo um pouco: os desorganizados, os que parecem vindos de outra dimensão, os que, com palavras menos simpáticas, fizeram com que sentisse que não tinha valor nenhum e os que se contradizem constantemente.
Mas depois há aqueles que têm um efeito hipnotizante, que cativam a nossa atenção e pelos quais ansiamos as suas aulas. Aqueles que mesmo sem intenção fazem com que admiremos a sua inteligência e cultivam nos alunos o gosto pela aprendizagem e o desejo de um dia vir a ser um pouquinho como eles.

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