terça-feira, 1 de março de 2011

Eu estudiaholic, me confesso

Gosto de estudar, sempre gostei. Gosto da sensação dos dias preenchidos, de passar o dia entre as faculdades e a biblioteca e depois, à noite, aterrar na cama (sentindo que estou prestes a falecer), gosto da sensação do cansaço. É por isso que as aulas, por si só, não são suficientes para saciar este meu espírito hiperactivo. Eis então que de vez em quando me dedico a uma busca desenfreada por cursos, conferências ou workshops, qualquer coisa que me possa parecer útil e, ao mesmo tempo, interessante. Detesto sentir que o tempo passa por mim e eu não o aproveito, evito desperdiçar horas sem fazer nada e aplico-as em coisas que, um dia, serão benéficas para a sociedade (assim espero). E é por isto que odeio que, perante a azáfama dos meus dias, digam, em tom de desdém "quando menos eu fizer, melhor!". E se calhar é precisamente por isto, para "escapar" de algumas pessoas, que sou 'viciada' em estudar. Porque enquanto estudo não tenho de lidar com atitudes infantis vindas de pessoas adultas, nem intrigas de pessoas que deveriam repensar a sua vida. É nos livros que encontro um refúgio, é nas salas de conferência ou em bibliotecas que me sinto bem por estar rodeada de pessoas empenhadas e gosto, acima de tudo, de ter conversas inteligentes (tão inteligentes que me fazem querer aprender mais e mais) com pessoas que acabei de conhecer há 5 minutos.

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