quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Quem sempre procura agradar, esquece-se de se agradar"

Beleza, inteligência, graça, atitude e simpatia são alguns dos atributos que as pessoas procuram atingir ou que pretendem que lhes sejam reconhecidos. Mas é impossível agradar a todos e ninguém deveria fazer disso o seu objectivo de vida. Claro que é gratificante quando os outros vêem em nós boas qualidades, mas isto apenas é possível a um grupo restrito. Ninguém pode "ser" em função de terceiros, porque além de resultar numa tarefa extenuante, acabamos por não "ser" nada. Porque se assim procedermos, seremos apenas um aglomerado de fragmentos que não nos pertencem, com os quais não nos identificamos. No final, seremos o somatório de pedaços, vontades, exigências e gostos alheios. Seremos vazios, meros estranhos a nós próprios. 
E eu gosto de sentir-me cheia de mim, gosto de ter ideias que contrariam aquilo que é comum, gosto das minhas particularidades e manias. Porque é isso que me define e me diferencia das restantes centenas de milhares de pessoas.

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